quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Kris em entrevista


Sentada em uma poltrona na sala de um hotel de São Paulo, Kristen Stewart, 19 anos, faz questão de se levantar para receber a reportagem de CONTIGO! com um aperto de mãos: ''Olá, eu sou a Kristen''. Mesmo tendo o rosto estampado em outdoors e cartazes que promovem o lançamento de Lua Nova no mundo todo, a adolescente que nasceu em Los Angeles, Estados Unidos, parece não se impressionar com o fato de que é a estrela de um dos maiores fenômenos pop da atualidade. ''É bizarro, porque para mim não há diferença entre fazer filmes como Lua Nova ou filmes independentes. A única, acho, é o reconhecimento. Agora eu estou mais sujeita ao olhar do público. Sempre é uma pressão enorme e na saga Crepúsculo foi a mesma coisa, diferente apenas pelo fato dos fãs amarem tanto o livro'' analisa.

Com um currículo repleto de trabalhos independentes e outros nos quais teve a oportunidade de contracenar e ser dirigida por astros como Jodie Foster, Sean Penn e Glenn Close, a estrela de Lua Nova, que emenda um pensamento em outro e gagueja sempre que vai começar uma frase, está segura de seu talento e não teme ficar conhecida apenas como Bella, a humana que se apaixona por um vampiro. ''Sempre vai haver um certo grupo de pessoas que nunca vai ser capaz de me enxergar além de Bella'', reclama. ''Mas a maioria das pessoas não é assim. Todo mundo que faz uma saga é questionado sobre isso, mas acho que só se aplica a pessoas que não são realmente atores. São apenas pessoas que deram sorte e apareceram em um grande filme.''

Sem muito tempo ou privacidade para diversão com amigos, Kristen diz que lê o tempo todo. ''Tenho sede de conhecimento'', conta. Sobra pouco para a vida pessoal e para a música, que a atriz tanto gosta. Assídua em shows de rock, ela é tão apaixonada por rock que aprendeu a tocar violão sozinha. Atuando em longas com trilhas sonoras marcantes como Férias Frustradas de Verão e The Runaways, no qual interpreta a roqueira Joan Jett, ela ganhou o apelido de ''musa indie''. Mas não aceita o rótulo. ''Não tenho tempo para conhecer todas as bandas novas. É tão engraçado! Esse novo gênero que as pessoas chamam de indie music... É curioso! Não tem nada de indie, porque, se estou ouvindo, se chegou até mim, não tem como ser indie, não tenho tempo para procurar tais bandas! É uma coisa bizarra.''

Entrevista Original : Contigo

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