O Destak esteve em Los Angeles à conversa com o actor inglês Robert Pattinson a propósito do filme Lua Nova, que estreia esta semana em Portugal. Considerado por várias revistas como um dos homens mais desejados do planeta,Robert falou sobre o novo filme da saga Crepúsculo e... Portugal.
Robert fala sobre a complexidade da sua personagem no novo filme da saga Crepúsculo, Lua Nova, da semelhança da sua personagem com James Dean e sobre Portugal.
Leia a entrevista abaixo :
Tímido, modesto, sorridente e ainda sem perceber como se tornou tão famoso com a saga de romance adolescente e de vampiros Crepúsculo; foi este o jovem que encontrámos.
Robert falou-nos dos desafios do 2.º filme da saga, Lua Nova - estreia quinta-feira - da personagem Edward, agora mais complexa, e nos Verões que passou em Portugal, onde quer voltar.
Olá, agora que já sabe que venho de Portugal, conhece?
Conheço! Costumava ir lá de férias quase todos os anos, até ter 14 anos, acho eu (risos). Todos os Verões.
E gostava?
Adorava ir! Costumava passar os Verões em Vale do Lobo, desde miúdo. Não vou lá desde que tinha 14 anos [há nove anos]. Mas estive a pensar, recentemente, em lá ir na altura do Natal. Mas depois pensei, vai estar frio no Natal. (Risos). Então vou esperar por um Verão livre. Sinto mesmo muitas saudades, sempre adorei Portugal.
Sobre o filme… na sua perspectiva, o que mudou neste segundo filme na sua personagem e em si próprio, a forma como aborda o segundo capítulo da saga?Acho que o Edward é muito mais complexo neste. Parece-me que o sucesso do primeiro filme permitiu uma performance mais complexa agora, eu acho. Espero que se note no ecrã (risos). Sempre percebi muito melhor o segundo livro do que qualquer um dos outros e gostei dos aspectos mais negros da personagem. Foi isso que tentei enfatizar na interpretação.
A sua personagem, Edward, aparece menos e outra personagem, Jacob, partilha o amor por Bella. Foi difícil conciliar o crescimento de personagens e o duplo romance existente?
Foi estranho neste filme, porque praticamente não tive cenas com o Taylor [actor que faz de Jacob], e ele estava a trabalhar bem mais do que eu. A história dele estava a desenvolver-se de forma completamente independente da minha. Depois eu entrava e fazia cenas com a Kristen [Stewart, actriz que interpreta Bella] e conseguia ver como ela tinha mudado, e conseguia ver pequenas diferenças no que ela estava a pensar nas cenas, por causa do que estava a acontecer com a linha da história do Jacob. Foi um desenvolvimento e um envolvimento muito interessantes, bastante diferentes do que aconteceu em Crepúsculo.
Há muita "química" entre a sua personagem e a Bella. Foi difícil neste filme voltar ao mesmo nível de envolvimento entre os dois?
Quer dizer, a Kristen e eu ambos gostávamos mais deste livro do que qualquer outro, por isso andámos sempre entusiasmados por ir fazer o segundo filme e ambos sabíamos bem como o fazer. Por isso não acho… nunca achei em nenhuma altura que ia ser difícil fazê-lo ou manter o mesmo envolvimento com a Kristen, foi natural e sempre olhei para este segundo filme com grande entusiasmo.
Este é um filme de vampiros e também de uma espécie de Romeu e Julieta adolescente. Esse é o principal motivo para tanto sucesso da saga?
Sim… quer dizer, acho que é algo sobre uma relação de duas pessoas que vão sempre estar completamente dedicadas uma à outra e nunca vão pensar em mais nada a não ser na outra pessoa, e têm uma relação completamente exclusiva e dedicada. Mas ao mesmo tempo têm uma relação muito intensa que tem sempre um forte elemento de perigo, porque toda a gente quer isso nas suas relações também, querem que seja um pouco assustadora e é impossível aguentar na realidade, por isso é que as pessoas gostam verdadeiramente do tema e da saga. Aliás, tem sido uma loucura inacreditável, toda esta atenção e fervor dos fãs.
Obrigado e, quem sabe, nos vejamos em Portugal. Talvez com menos confusão e loucura de milhares de fãs como se vê aqui em Los Angeles [8 de Novembro].
Era o que eu estava a pensar, passar por Portugal quase camuflado para poder aproveitar e matar saudades convenientemente (risos). Vemo-nos por aí.
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O VAMPIRO QUE GOSTA DE JAMES DEAN
Fica a sensação que há um pouco de James Dean em Edward. Carisma, voz calma, postura... houve inspiração neste estereótipo?
Sim… acho que desde o primeiro filme. A partir do meu próprio medo sempre pensei que como tantas raparigas adoravam esta personagem, andei a procurar vários outros actores e tipos que pareciam ser universalmente considerados atractivos por um período longo de tempo (risos). E tentei tirar elementos disso e misturá-los com outras coisas. Pus bastante de James Dean no Edward até porque sempre achei que a história do filme Rebelde Sem Causa é muito semelhante com Crepúsculo. O forasteiro que encontra uma forasteira que o faz ver as coisas noutra perspectiva. Quer dizer, há muitas histórias assim, mas eu sempre adorei o Rebelde Sem Causa e acho que é uma das principais inspirações.
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Rob Pattinson: De Harry Potter para o Mundo
Nascido em Londres em 1986, Robert, ou Rob, como prefere ser chamado, é dos mais velhos do elenco jovem da saga Crepúsculo, mas dos menos experientes como actor. Começou com um papel secundário em 2004 em Vanity Fair. Mas foi no ano seguinte que passou a ser conhecido na rua, ao interpretar Cedric Diggory em Harry Potter.
No entanto, o seu 'look' invulgar (chegou a interpretar Salvador Dalí em Little Ashes) só viria a torná-lo um sex-symbol que é com Edward Cullen, o vampiro que se apaixona pela mortal Bella (Kristen Stewart) em Crepúsculo - baseado nos livros de Stephenie Meyer. No 2.º filme Lua Nova ele terá de se afastar de Bella para a proteger e conhece um rival no amor pela mortal.
Entrevista Original : Destak
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