segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ash em entrevista afirma que quer Tim Burton dirigindo Amanhecer


Nada como um papel em Crepúsculo para lançar a sua carreira. Esse é o caso de Ashley Greene, que havia passado a maior parte do seu tempo em Hollywood como garçonete em Los Angeles, antes que o seu papel como Alice Cullen trouxesse a fama.

Ela acabou de concluir a sua turnê nos EUA para divulgar Lua Nova e começará a gravar o filme de terror Apparition em fevereiro. Nós conversamos com Ashley Greene alguns dias antes que Lua Nova começasse a quebrar recordes.

As reações a Crepúsculo são iguais em todo o país (EUA)?
Eu fiquei impressionada em Chicago, na verdade. Chicago foi muito, muito intenso e alto e eu acho que foi uma das maiores respostas que nós tivemos. Mas sempre há muitas pessoas, muita paixão, muitos gritos, muito choro. Então tudo é medido na intensidade dos gritos.

Foi muito diferente do ano passado?
Eu acho que foi mais intenso. Eu estou muito mais confortável com essa coisa toda. Eu realmente não sabia o que esperar quando eu entrei nisso. Era o meu primeiro trabalho, então foi um pouco louco e eu estava muito nervosa. E agora você sabe que os fãs estão lá porque amam você e apóiam você.

Qual foi o seu encontro mais memorável com fãs?
Algumas pessoas fizeram álbuns de fotos para mim e isso é uma coisa incrível porque eu estou no meio desse furacão agora e há muitas coisas que eu perco porque nós estamos nessa bolha de Crepúsculo e é só ‘vai vai vai’. Então provavelmente um ano depois que tudo isso estiver terminado, nós poderemos sentar e olhar para o alcance disso. Então é bacana que eles coloquem juntos uma coleção da minha carreira e tudo pelo que eu passei. Isso é muito especial.

Porque você acha que os fãs são tão obcecados?
Eu acho que com os vampiros, você não pode errar. Por gerações, vampiros tem sido um sucesso, pois eles são imbatíveis, misteriosos, sensuais, perigosos, meio que sexy. E então Stephenie Meyer acrescentou a esse mundo de fantasia uma história de amor no estilo Romeu e Julieta. Edward é um vampiro, mas ele é um cavalheiro que abre portas e diz tudo que uma garota quer ouvir e ele é basicamente a personificação da perfeição. E aí você tem a Bella, essa garota normal e comum, o que muitas de nós somos, e ela rouba o coração desse vampiro. Então todo mundo quer o seu Edward e todo mundo quer ser a Bella.

Como interpretar Alice Cullen mudou a sua carreira?
Eu não tinha uma carreira! Então foi isso que mudou. Mas agora eu estou fazendo o que eu quero e eu sei que vou continuar a trabalhar. É isso; esse é o resto da minha vida. Eu posso entrar em salas e conversar com diretores e produtores que eu não podia ter entre quatro paredes antes. E eu realmente sento e falo com eles como um ser humano e sem morrer de medo deles. Isso, e é claro, o fato de que as pessoas ligam para o tipo de café que eu bebo, com quem eu estou saindo, onde eu estou indo. Ninguém sabia o meu nome antes e então de repente, no curso de um ano, tudo mudou.

Qual é o lado ruim?
A única parte ruim é quando as pessoas param de perceber que você é humana e que não é perfeita. Mas faz parte do negócio e eu não trocaria isso.

Qual foi a sua primeira reação a Lua Nova?
O tom, o esquema de cores, e o calor dele são lindos. Eu acho que [o diretor] Chris Weitz fez um trabalho realmente fantástico. E aí, depois de ver o Taylor [Lautner], eu fiquei muito impressionada. Quero dizer, ele é um garoto de 17 anos e ele se comprometeu e ganhou 14 kg e se transformou em uma pessoa completamente diferente da que era no primeiro filme. Ele levou esse filme, e eu acho que isso é uma coisa difícil de fazer, especialmente quando você está se colocando contra esse personagem Edward. É muito para enfrentar e eu acho que ele fez jus a isso e fez um trabalho fantástico.

Qual foi a sua cena favorita de filmar?
Ir para a Itália e fazer parte da cena dos Volturi foi ótimo. Dakota Fanning é fantástica. Eu assistia aos filmes dela antes que eu atuasse. E eu pude trabalhar com Michael Sheen e ele é um ator incrível e fenomenal e foi ótimo poder aprender com ele e assisti-lo fazer a cena e ver como isso é traduzido na tela.

Ele dá muita seriedade à cena.
Foi tão fácil para ele. Ele controla a cena. Eu ainda não havia trabalhado com um ator desse calibre, que pudesse fazer algo desse tipo. Foi muito legal de ver.

Quem é o seu amigo mais próximo do elenco?
Kellan Lutz. Nós somos amigos há uns cinco anos, antes mesmo que essa coisa de Crepúsculo acontecesse. Nós tivemos o mesmo agente no começo e nós dois somos amigos desde que nos mudamos para LA. Nós ficamos juntos 12 horas por dia, todos os dias durante três meses.

Há algum papel por aí que você gostaria muito de interpretar?
Eu teria adorado participar de Alice in Wonderland. Ser uma garota do Bond seria divertido. Nós tivemos muita ação em Eclipse e eu definitivamente gostaria de continuar na estrada da ação. Eu quero fazer uma obra de época, mas esses são muito difíceis porque eles são muito caros e não tem um público muito grande. E muito, muito depois, provavelmente quando eu tiver uns 30 anos, eu gostaria de interpretar um papel no estilo Terra Fria/ Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento, como a Charlize [Theron] e a Julia Roberts fizeram, pois eles são inspiradores e são sobre mulheres muito fortes que basicamente mudaram o curso da história. Esses seriam papéis muito divertidos de interpretar, eles realmente afetam as pessoas. Esse é um dos maiores benefícios de atuar, você pode afetar as pessoas.

Se você pudesse escolher o diretor de Amanhecer, quem seria?
Eu fui ao MoMA e eles estavam homenageando o Tim Burton e eu vi uma compilação completa dos filmes dele e trabalho de arte e eu acho que ele é um artista extraordinário. Eu acho que seria muito legal ter a loucura dele nisso, pois é um livro muito estranho, há momentos muito estranhos. Ele colocaria uma mudança estranha e legal nisso. E se nós pudéssemos fazer isso da maneira certa, seria ótimo ter dois filmes. Você definitivamente quer colocar todas as partes importantes lá e sabe o quão dedicados e apaixonados os fãs são, então em um [filme] talvez fosse difícil e algo seria deixado de fora. Então, se nós pudéssemos fazer de forma correta, seria ótimo ter dois filmes.


Entrevista Original : PopWatch

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